terça-feira, 9 de dezembro de 2014

João de Barro


A chuva que cai deixa minha alma mais leve e refresca a minha mente. Mas, como será que fica o passarinho que vive ali no poste? A água o molha sem consciência de que ele não possui um abrigo. Pego o meu binóculo e olho para aquele serzinho do outro lado da rua todo molhado, peço para que ele venha até a minha casa para que seque-se e fique quentinho. Porém, ele não se move, continua parado ali no poste no meio da rua. E a chuva continua a cair. Ele muda de poste e lá vejo o que não tinha visto, uma casa de joão-de-barro, ele entra, vira-se, me observa e pia até a chuva para de cair. Mas, ela não para.
Fabi

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